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Texto poético - Um amor de publicitário otário

Um amor de publicitário otário

Eu, propagor de ilusões
provei de um case veneno chamado amor.
Vendi a muitos a junção de corações,
fingi entre nós dois não haver dor.

Mergulhei no seu mar sem saber nadar e nada,
Imaginando sempre ter-la coladinha ao meu corpo.
Rápido como um VT de 15" foi minha amada
E eu só estava escalando sua alma até topo.

Amor roteirizado em filme preto e branco na cidade do tédio.
Do seus lábios vermelhos sinto tanta falta.
Lembro-me do beijo na verde grama enfrete ao colégio.
O céu azul, sexta, todo mundo vendo, audiência alta.

Talvez um dia serei ou não de fato publicitário,
Ela caminha pra sevir a lei, essa menina filha de burguês.
Você não sabe fingir mas cai na sua feito um otário.
Não sou legal, nem tenho uma banda de rock inglês.

Interrogativas ocupam as grandes lacunas da minha mente.
Meu job complicado que não foi brifado.
E tudo isso? Sempre achei você tão convincente.
Sei que um dia vou suitar nosso amor-notícia, pois nada está acabado.

Saullo M. Moura

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